Documentário sobre Raul Seixas- "Raul: o início, o fim e o meio".

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Enlouquecido com filme “Balada sangrenta”, de Elvis Presley, o menino Raul Santos Seixas, então com 14 anos, nunca mais foi o mesmo: em plena Salvador do samba, levantou a gola, armou o topete e virou Raulzito, Raul Seixas, Raul “rock” Seixas.








A trajetória alucinante de Raul, morto em São Paulo em 1989, com apenas 44 anos, é o tema de um documentário que estreia esta semana: "Raul: o início, o fim e o meio".








“Foram 400 horas de arquivo. Trabalho de formiguinha, de tirar o que não fosse da internet, para ter o que é inédito. Isso deu muito trabalho”, conta o diretor Walter Carvalho.








Ainda adolescente, Raul formou diversas bandas. A mais famosa delas, Raulzito e Seus Panteras. Com pouco mais 20 anos, Raul sentiu que o balanço do seu rock brasileiro não cabia em Salvador. Em 1968, se mandou para o Rio.








“Acho que foi essa a vida que o Raul escolheu. A lenda pessoal do Raul. Eu não vejo Raul como vítima do seu destino. Vejo como senhor do seu destino. Escolheu sua maneira de viver, escolheu sua maneira de morrer. Quem somos nós para julgarmos?”, reflete Paulo Coelho.